Começo por dizer que J. Lynn é o pseudónimo da autora Jennifer L. Armentrout, agora vamos ao livro...
Sinopse AQUI |
Foi a primeira vez que li um livro desta autora, sabia desde o início que o livro retratava a relação de um casal jovem, ambos estudantes universitário e com alguma carga dramática nas "costas".
Todas as opiniões que fui lendo referiam que o livro era maravilhoso, um dos melhores que tinham lido até agora, chegando a fazer a comparação com outro livro que já li, o "Entre Agora e o Nunca" de J. A. Redmerski talvez pela força do protagonista porém eu até certo ponto achei-os diferente.
Quem me acompanha no facebook sabe que até uma determinada altura o personalidade do Cam me irritava, era o mais popular da universidade e o menino "podre de bom" lá do sítio mas o que realmente me irritava era andar sempre a pavonear-se e com um discurso de, "eu sou o bom, porque sou o melhor, sou o mais maravilhoso, ninguém me resiste, como sou como sou, posso, faço, porque sou bom e maravilhoso", este estilo de discurso até uma determinada fase da estória fez-me revirar tanto os olhos, que pensei que ficaria estrábica!
Contudo, tenho que admitir que a determinada altura Cam amadureceu, cresceu como personagem e o seu ar de rapaz "podre de bom" diluiu, ficando só numa ou noutra situação, o que achei agradável!
Neste ponto tenho que criticar a autora, esta fez-me olhar para o Cam com "olhos aborrecido" até ao capítulo 12, ao escrever o livro na primeira pessoa de uma das personagens, tirando-me o "sentir" referente ao outro protagonista, cheguei a achar Cam um rapaz oco, criança, somente uma carinha "laróca", porém a partir do capítulo referido anteriormente comprovou-se que não era, era muito mais que "aquilo"!
Neste ponto tenho que criticar a autora, esta fez-me olhar para o Cam com "olhos aborrecido" até ao capítulo 12, ao escrever o livro na primeira pessoa de uma das personagens, tirando-me o "sentir" referente ao outro protagonista, cheguei a achar Cam um rapaz oco, criança, somente uma carinha "laróca", porém a partir do capítulo referido anteriormente comprovou-se que não era, era muito mais que "aquilo"!
Foi a partir desse momento que a estória mudou, intensificou-se, mexendo com o meu coração, levando a que este ficasse apertado, e que na garganta se formasse um nó!
Quando à Avery, pudemos dizer que a sua criação foi virada para o drama, que ela era um poço de
incertezas, que muitas vezes estragava tudo com esse sentimentos mas quem é que
passando o que passara não teria medo, não confiava desconfiando? Acho que
poucas pessoas.
Gostei
dos sentimentos ambíguos da personagem, aquele querer mas afastar ao mesmo
tempo! Foi construída de forma sólida e todo o seu florescer foi
pautado pela constatação que queria mais, que conseguia amar, que
conseguia voltar a viver.
Sim
Cam deve um papel fundamental nesse processo.
O
livro demonstra-nos que com a pessoa certa e com muito amor, podemos
ultrapassar tudo, não esquecer mas ultrapassar e como disse Avery: "(...) isso
será sempre uma parte de mim, mas não me definirá."
Gostei...
Assim como gostei de ver a personagem a descobrir-se a ela mesma, mesmo que
essa vontade se devesse a outra pessoa.
E mais... J. Lynn escreveu para mim as melhores cenas que sexo entre personagens, estas era tão eróticas (não falo da categoria de pornográfico) que para quem tenha uma mente imaginativa (que é o meu caso... ops), chegava a sentir o que ela descrevia. Sei que há livros eróticos ou mesmo pornográficos se quiserem falar categoria mais "profunda", bem mais fortes mas a envolvimento das personagens, juntamente com a intensidades dos sentimentos, a intensidade do toque, o não haver uma palavra mal colocada para quebrar o erotismo da cena, fez toda a diferença para mim. Quem leu o livro, saberá do que falo ou não! =P
Gostei da escrita, acho que estava enquadrada com as personagens, jovens, universitários, é uma escrita fluída e bastante agradável mas aqui a tradutora também ajudou!
Resumo, um maravilhoso livro que não me prendeu de início mas que no fim estava completamente rendida!!!
Em 5*, dei 4 porque o Cam fez-me revirar muitos os olhos!
Ehehe Eu tb dei 4. Achei muito exagerada aquela postura do "Eu sou bom. Eu sou muito bom". Uma vez ou outra tudo bem, agora sempre era chato. Mas conforme a história evoluiu passei a gostar muito mais dele e devo dizer que dentro desta onda mais "juvenil" foi o protagonista e a história de que gostei mais até agora (não que eu tenha lido muitos do género porque não é muito a minha onda). Depois o que me cansou um pouco foi o final. Voltam a entrar em cena os pais, que a autora pintou tão mal, parecem quase uns monstros, e a outra miúda das mensagens esquisitas. Essa tentativa de suspense por parte da autora não foi muito bem conseguida, nem tão pouco a forma como a outra nunca conseguiu chegar ao contacto com a protagonista. Achei tudo muito forçado. E aquele fim em que ela voltou a casa para resolver as pendências li-o a correr. A história se terminasse antes ficaria melhor. Mas como disse, gostei!
ResponderEliminarAté nem achei mau a parte dos pais, compreendi esse ponto como ela querer ir lá simplesmente para dizer o que disse, ela não foi à espera de fazer as pazes, de que os pais admitissem seja o que for, que ficasse tudo bem ou pior do que estava, pois como ela disse, os pais já tinham como a magoar!
EliminarQuando à outra, ai sim podia ter havido um "como achou" o nº e o e-mail mas não me deixou menos insatisfeita com essa parte! :)